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Zico e Zeca
FORÇA DO DESTINO
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FORÇA DO DESTINO,
Zico e Zeca
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Quando um velho pescador
Um bote foi alcançando
Aquele vulto esquisito
Rio abaixo ia rodando
E uma linda criancinha
Dentro de um berço chorando
Junto dela ia uma carta
Com clareza explicando
Que era filha enjeitada
Por dois coração tirano
O velho pegou a criança
Pro seu rancho ele levou
E as roupinhas molhadas
No fogo êle enxugou
No pescoço da menina
Uma medalha encontrou
Estava escrito Maria
Contente o velho falou
Vou criar essa inocente
Sózinho no mundo eu sou
Maria ficou mocinha
Mimosa flôr em botão
Era a cabocla mais linda
Dali daquele sertão
Certo dia um fazendeiro
Por ela sentiu paixão
Confessando seu amor
Veio lhe pedir a mão
Embora fosse mais velho
Êle teve a permissão
Na véspera do casamento
Maria lhe confessou
Sou uma filha enjeitada
Minha mãe me enjeitou
Quando ela mostrou a medalha
Seu noivo até amarelou
Foi saindo meio tonto
Numa cadeira sentou
Com o choque da notícia
Seu coração não aguentou
As derradeiras palavras
Na hora que êle morreu
Essa medalha Maria
Foi eu mesmo quem te deu
O seu pai sem coração
Tá provado que sou eu
Esse golpe traiçoeiro
Que meu peito recebeu
É a força do destino
Que foi enviado por Deus.
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Quando um velho pescador Um bote foi alcançando Aquele vulto esquisito Rio abaixo ia rodando E uma linda criancinha Dentro de um berço chorando Junto dela ia uma carta Com clareza explicando Que era filha enjeitada Por dois coração tirano O velho pegou a criança Pro seu rancho ele levou E as roupinhas molhadas No fogo êle enxugou No pescoço da menina Uma medalha encontrou Estava escrito Maria Contente o velho falou Vou criar essa inocente Sózinho no mundo eu sou Maria ficou mocinha Mimosa flôr em botão Era a cabocla mais linda Dali daquele sertão Certo dia um fazendeiro Por ela sentiu paixão Confessando seu amor Veio lhe pedir a mão Embora fosse mais velho Êle teve a permissão Na véspera do casamento Maria lhe confessou Sou uma filha enjeitada Minha mãe me enjeitou Quando ela mostrou a medalha Seu noivo até amarelou Foi saindo meio tonto Numa cadeira sentou Com o choque da notícia Seu coração não aguentou As derradeiras palavras Na hora que êle morreu Essa medalha Maria Foi eu mesmo quem te deu O seu pai sem coração Tá provado que sou eu Esse golpe traiçoeiro Que meu peito recebeu É a força do destino Que foi enviado por Deus.
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