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letras de
Marcelo Oliveira
CAMPEIROS
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Letra y Significado de
CAMPEIROS,
Marcelo Oliveira
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Olha a mangueira cavalo!
Ecoa lá no potreiro,
Vem se trompando matreiros
Sobre o charco do barral,
Encostam encontros na forma
Roncando venta e virilha
Até que toda a tropilha
Mete a cara no bucal
Graxa pingando na brasa,
Ronco de mate e cambona
E tilintar de choronas
Lavrando o chão do galpão,
O movimento da encilha
Deixa a cuscada latindo
E eu adelgaço meu pingo
No abraço do cinchão
Quatro galhos bem atados
Lá na grimpa do sabugo
Que eu sou de pecha refugo
Contra a estronca da porteira,
Depois de bem estrivado
Sobre os esteios dos loros
Solto um silbido sonoro
Pra minha escolta ovelheira
É em direção do rodeio
Que se laça terneiro novo
E eu não aprendi no povo
Esta ciência campeira,
Ando sovando cavalo
Curtindo o couro do basto
Bolqueando rastro de casco
Benzendo peste e bicheira
Saio ao tranquito pro campo
Assobiando uma toada
Mirando a estampa encarnada
Do horizonte fronteiro,
A barbela com o coscorro
Duetam com maestria
Regendo uma sinfonia
No aço branco do freio
Aparto a vaca com cria
É um mandamento pampeiro
Que a precisão do campeiro
Tá no punho e na armada
Num pealo de sobre-lombo
Abro pra fora o picaço
E o terneiro tá no laço
E a vaca com a cachorrada
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Olha a mangueira cavalo! Ecoa lá no potreiro, Vem se trompando matreiros Sobre o charco do barral, Encostam encontros na forma Roncando venta e virilha Até que toda a tropilha Mete a cara no bucal Graxa pingando na brasa, Ronco de mate e cambona E tilintar de choronas Lavrando o chão do galpão, O movimento da encilha Deixa a cuscada latindo E eu adelgaço meu pingo No abraço do cinchão Quatro galhos bem atados Lá na grimpa do sabugo Que eu sou de pecha refugo Contra a estronca da porteira, Depois de bem estrivado Sobre os esteios dos loros Solto um silbido sonoro Pra minha escolta ovelheira É em direção do rodeio Que se laça terneiro novo E eu não aprendi no povo Esta ciência campeira, Ando sovando cavalo Curtindo o couro do basto Bolqueando rastro de casco Benzendo peste e bicheira Saio ao tranquito pro campo Assobiando uma toada Mirando a estampa encarnada Do horizonte fronteiro, A barbela com o coscorro Duetam com maestria Regendo uma sinfonia No aço branco do freio Aparto a vaca com cria É um mandamento pampeiro Que a precisão do campeiro Tá no punho e na armada Num pealo de sobre-lombo Abro pra fora o picaço E o terneiro tá no laço E a vaca com a cachorrada
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