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M
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Marcelo D2
1967
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Letra y Significado de
1967,
Marcelo D2
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Letra
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Envia tu opinión de 1967
1967, o mundo começou
Pelo menos pra mim
E a minha história reduzida
É mais ou menos assim:
Nascido em São Cristóvão
Morador de Madureira
Desde pequeno acostumado a
subir ladeira
me lembro muito bem
dos meus tempos de moleque
que sempre passava as férias
no final do 77
Padre Miguel sempre 10 na bateria
saudoso Mestre André
sempre soube o que queria
futebol na rua F ou no campo de baixo
Você sabe
Meu tio gentil era um esculacho
Andava pelas ruas vestindo o meu bate bola
Se tu passasse em minha frente
Era melhor tu sair fora
Carnaval de rua perigoso e divertido
Mas passei por tudo isso
Entre mortos e feridos
Graças ao meu pai
O pessoal da tramela
Sérgio Cabrito meu padrinho
Não dava trégua
Lembra do Cassino Bangu
De vez em quando eu ia lá
Curtir um funk, ver a mulherada rebolar
Kool and the gang, gap band,
outro mestre, James Brown
Era só alegria
Não tinha pau
Eu quero ver
Se tu é homem mané
Do jeito que eu fui
E que eu sou
Eu quero ver
Se tu é homem mané
Que nem a parteira falou
No Andaraí, Grajaú o bicho pegava mais
Quando pichava muro
Sempre tinha um correndo atrás
Carlos Peixe, meu camarada
De vez em quando no piche
Outras na baforada
Vida de moleque sempre sangue bom
Calote no ônibus
Pra ir à praia no verão
Pra ficar um pouco mais
Roubava no supermercado,foda-se
Pra mim isso nunca foi pecado
Sempre no Maraca vendo o Mengão jogar
Zico, Adílio, Júnior, fazendo a bola rolar
Como já dizia o hino, vou repetir pra você
Uma vez Flamengo
Flamengo até morrer
Meu avô Peixoto deixou meu sangue rubro-negro
Me orgulho de ser carioca
Me orgulho de ser brasileiro
skate na veia, só quem tem
sabe como é que é a sensação
e o poder de dar um ollie-air
Campo Grande, Norte Shopping
Street no Mec
À noite Circo Voador
Show do De Falla e um Domec
Vender Camisa na 13 de Maio
Na situação show no Garage
Skunk, diversão de irmão
Grandmaster Flash, Afrika Bambaata
Planet Rock,
Rap, break, graffiti
Chegou o hip hop
Cantando a vida
Mas vista de um outro lado
Não é apologia cumpadi
Não adianta ficar bolado
Entenda se a minha rima
Não te faz rir
é som das ruas fluíndo
Não adianta, sai daqui
Eu vim pra zoar
Fazer barulho
Falar um pouco de mulher
Skate, som, bagulho
Sempre ligado, sempre sabendo o que quer
Sempre bom da cabeça, nunca doente do pé
Eu vou levando a vida
É, juro que vou
Só no sapato, sempre sendo o que sou
Eu quero ver
Se tu é homem mané
Do jeito que eu fui
E que eu sou
Eu quero ver
Se tu é homem mané
Que nem a parteira falou
Agora saiu o flow
Brasileiro, Carioca
Marcelo D2 na área
Se derrubar, é pênalti
Valeu.
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1967, o mundo começou Pelo menos pra mim E a minha história reduzida É mais ou menos assim: Nascido em São Cristóvão Morador de Madureira Desde pequeno acostumado a subir ladeira me lembro muito bem dos meus tempos de moleque que sempre passava as férias no final do 77 Padre Miguel sempre 10 na bateria saudoso Mestre André sempre soube o que queria futebol na rua F ou no campo de baixo Você sabe Meu tio gentil era um esculacho Andava pelas ruas vestindo o meu bate bola Se tu passasse em minha frente Era melhor tu sair fora Carnaval de rua perigoso e divertido Mas passei por tudo isso Entre mortos e feridos Graças ao meu pai O pessoal da tramela Sérgio Cabrito meu padrinho Não dava trégua Lembra do Cassino Bangu De vez em quando eu ia lá Curtir um funk, ver a mulherada rebolar Kool and the gang, gap band, outro mestre, James Brown Era só alegria Não tinha pau Eu quero ver Se tu é homem mané Do jeito que eu fui E que eu sou Eu quero ver Se tu é homem mané Que nem a parteira falou No Andaraí, Grajaú o bicho pegava mais Quando pichava muro Sempre tinha um correndo atrás Carlos Peixe, meu camarada De vez em quando no piche Outras na baforada Vida de moleque sempre sangue bom Calote no ônibus Pra ir à praia no verão Pra ficar um pouco mais Roubava no supermercado,foda-se Pra mim isso nunca foi pecado Sempre no Maraca vendo o Mengão jogar Zico, Adílio, Júnior, fazendo a bola rolar Como já dizia o hino, vou repetir pra você Uma vez Flamengo Flamengo até morrer Meu avô Peixoto deixou meu sangue rubro-negro Me orgulho de ser carioca Me orgulho de ser brasileiro skate na veia, só quem tem sabe como é que é a sensação e o poder de dar um ollie-air Campo Grande, Norte Shopping Street no Mec À noite Circo Voador Show do De Falla e um Domec Vender Camisa na 13 de Maio Na situação show no Garage Skunk, diversão de irmão Grandmaster Flash, Afrika Bambaata Planet Rock, Rap, break, graffiti Chegou o hip hop Cantando a vida Mas vista de um outro lado Não é apologia cumpadi Não adianta ficar bolado Entenda se a minha rima Não te faz rir é som das ruas fluíndo Não adianta, sai daqui Eu vim pra zoar Fazer barulho Falar um pouco de mulher Skate, som, bagulho Sempre ligado, sempre sabendo o que quer Sempre bom da cabeça, nunca doente do pé Eu vou levando a vida É, juro que vou Só no sapato, sempre sendo o que sou Eu quero ver Se tu é homem mané Do jeito que eu fui E que eu sou Eu quero ver Se tu é homem mané Que nem a parteira falou Agora saiu o flow Brasileiro, Carioca Marcelo D2 na área Se derrubar, é pênalti Valeu.
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