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Amália Rodrigues
MARCHA DO CENTENÁRIO
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MARCHA DO CENTENÁRIO,
Amália Rodrigues
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Letra
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Toda a cidade flutua
No mar da minha canção
Passeiam na rua, retalhos de lua
Que caem do meu balão
Deixei Lisboa folgar
Não há mal que me arrefeça
A rir, a cantar, cabeça no ar
Que eu hoje perco a cabeça
Lisboa nasceu, pertinho do céu
Toda embalada na fé
Lavou-se no rio, ai ai ai menina
Foi baptizada na Sé !
Já se fez mulher e hoje o que ela quer
É bailar e dar ao pé
Vaidosa varina, ai ai ai menina
Mas que linda que ela é!
Dizem que eu velhinha sou
Há oito séculos nascida
Nessa é que eu não vou, por mim não passou
Nem a morte nem a vida
O Pagem me fez um fado
De novo ali me leu a sina
Não ter namorado, amor nem cuidado
E ficar sempre menina!
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Toda a cidade flutua No mar da minha canção Passeiam na rua, retalhos de lua Que caem do meu balão Deixei Lisboa folgar Não há mal que me arrefeça A rir, a cantar, cabeça no ar Que eu hoje perco a cabeça Lisboa nasceu, pertinho do céu Toda embalada na fé Lavou-se no rio, ai ai ai menina Foi baptizada na Sé ! Já se fez mulher e hoje o que ela quer É bailar e dar ao pé Vaidosa varina, ai ai ai menina Mas que linda que ela é! Dizem que eu velhinha sou Há oito séculos nascida Nessa é que eu não vou, por mim não passou Nem a morte nem a vida O Pagem me fez um fado De novo ali me leu a sina Não ter namorado, amor nem cuidado E ficar sempre menina!
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